quarta-feira, 20 de outubro de 2010

M.P.C.O.P

"Todo mundo é dor em algum momento"
E assim, eu fui apresentado aqueles três jovens: Ricardo, Isabela e Felipe..
Com qual me identifiquei mais?
Não sei.. Talvez com todos, talvez com nenhum.
O importante é que cada um me ensinou um pouco, da sua própria maneira.
Até que ponto vai o Amor? Será que seríamos capazes de ver a pessoa que amamos beijando outra, e nos sentirmos felizes porque ela está feliz?
Seríamos capazes de entender uma pessoa apaixonada, quando ela arruma as piores desculpas como "sonhei com você", só para ter assunto pra falar conosco?
Será que já tivemos um momento em que falamos pra algum amigo:
eu nunca mais vou me apaixonar de novo. E outro em que quisessemos ir pra qualquer lugar, uma praça, um shopping, ou até mesmo uma livraria, esperando encontrar a pessoa perfeita pra nós. Uma pessoa que não irá se importar com nada de nossa vida, alguém que irá, apenas nos amar, independente de qualquer outra coisa..

"a gente sofre e acha que não faz ninguém sofrer"
Será mesmo? Será que realmente acreditamos que os outros, muitas vezes, nos fazem sofrer, mas que não os fazemos sofrer também?
Ou será que fingimos não saber, fingimos achar que não fazemos ninguém sofrer por nós..
Se "AMAR" é se sacrificar pela felicidade do outro, por que existem momentos em que a falta da companhia da pessoa amada nos dá vontade de ligar pra ela e gritar:

"-Porra... Será que você não percebe que as flores do jardim da nossa casa já morreram todas de saudades de você?"
O amor é complicado de explicar, isso todos já sabemos. Mas por que, além de complicado de entender, explicar, também tem que ser complicado de conviver com ele?
Não sou o mais indicado para explicar sobre esse assunto, tenho certeza que existem muitos bem melhores do que eu..
Só o que sei, é que não existe uma receita a seguir, quando falamos de amor, e isso foi muito bem explicado na peça, por aquelas quatro pessoas. Digo quatro pois não podemos contar apenas a Mayara, o Victor e o Kauê (atores), não podemos nos esquecer do Rafael (diretor).
Eles souberam unir muito bem os fios das vidas daquelas três personagens, de modo a nos mostrar um pouquinho, as diversas fases que podemos "passar" em uma vida amorosa..
enfim, não há como explicar exatamente como foi a peça, só assistindo mesmo pra saber..
Infelizmente, já não está mais em cartaz, porém voltará no dia 06/11 no teatro da memória, aqui em São Paulo mesmo, e vai até o dia 12/12..
Mais detalhes podem ser obtidos no blog da peça.
E aqui, despeço-me de todos..
Até mais, e assistam "Música Para Cortar Os Pulsos".

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